A ejaculação precoce sempre gerou equívocos e pontos de interrogação na comunidade médica e na população em geral. Estima-se que até 30% dos homens apresentem a queixa, mas até hoje não estava muito claro o que era, realmente, ejacular antes da hora. Dois trabalhos científicos publicados no final do mês passado no Journal of Sexual Medicine tentam colocar pingos nos “i”s para auxiliar o diagnóstico e o tratamento do problema que é a ejaculação precoce.
Segundo eles, a disfunção sexual pode ser caracterizada como : 1) a ejaculação que sempre ou quase sempre ocorre em até um minuto de penetração vaginal desde a primeira experiência sexual (ou seja, nos casos em que a síndrome é crônica); 2) uma redução significativa no tempo de latência para no máximo três minutos (síndrome adquirida); 3) a incapacidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais; e 4) a percepção de consequências negativas como angústia, preocupação, frustração e/ou tendência a evitar a intimidade sexual.
Embora tenha sido reconhecida como síndrome há mais de 100 anos, a definição clínica de ejaculação precoce sempre tinha sido vaga. Isso dificultava não só o diagnóstico, mas também a realização de pesquisas com medicamentos.
A nova definição de ejaculação precoce foi proposta após uma detalhada revisão da literatura médica pelo pesquisador Ege Can Serefoglu, da Turquia, e sua equipe do comitê da Sociedade Internacional para Medicina Sexual. O resultado provavelmente vai tranquilizar muitos homens que se preocupam excessivamente com o desempenho na cama, e talvez incentive outros a buscar ajuda.
O tratamento para ejaculação precoce pode incluir terapia, já que parte dos casos tem causa psicológica. No entanto na maioria dos casos dia são recomendados tratamentos com retardantes naturais certos suplementos para a ejaculação precoce ou certos géis para retardar a ejaculação que têm como efeito permitir ao homem solucionar o problema da ejaculação precoce, através de um melhor controlo sobre quando vai ejacular.